Sunday, 18 December 2011
Friday, 9 December 2011
surveillance off screen
Wednesday, 7 December 2011
Monday, 5 December 2011
Friday, 25 November 2011
Surveillance Aesthetics in Latin America
Wednesday, 9 November 2011
Friday, 28 October 2011
Voyeurismo, Vigilância e Performance
Tuesday, 4 October 2011
Wall Street
Sunday, 2 October 2011
Friday, 22 July 2011
Paris, c'est fini!
Sunday, 20 March 2011
Home video collection: Big brother, mother, son, father...
Friday, 18 March 2011
RT @mussel
Edição do dia 17/03/2011
18/03/2011 01h55 - Atualizado em 18/03/2011 02h26
Processamento de imagem ajuda a
polícia identificar foragidos
O projeto piloto, de uso da tecnologia de reconhecimento facial, está sendo implantado em Canoas, no Rio Grande do Sul. Por enquanto, duas câmeras estão conectadas a lista de 250 foragidos da polícia.
Michelle Barros e Flávio Fachel
Canoas e Nova York
A polícia encontrou na moderna tecnologia de processamento de imagem uma importante ajuda para encontrar foragidos.
É só prestar atenção: elas estão espalhadas por aí. Olhares indiscretos e atentos por todo o canto.
Em Canoas, município da região metropolitana do Rio Grande do Sul, está sendo implantado um projeto piloto de uso da tecnologia de reconhecimento facial na segurança pública.
As câmeras que fazem a identificação foram instaladas em estações do metrô de superfície que passa por várias cidades da grande Porto Alegre.
A câmera precisa ter resolução mínima de 720 por 480 pixels. A solução é um programa, o cérebro que processa tudo o que a câmera vê. Ele captura a imagem do rosto e procura pelos olhos. Mede as distâncias em relação ao nariz, boca, queixo, testa, e transforma tudo em vetores. Depois, tudo é convertido num algoritmo que vai ser comparado com as imagens já armazenadas no computador.
“A gente está justamente nessa fase. A gente está indexando o banco de dados dos foragidos da cidade de canoas com esse software de identificação facial. Então à medida em que haja uma compatibilidade da face do foragido com esse software, o sistema sinalizará com alarme sonoro e as forças policiais terão informação para captura desse indivíduo foragido”, explica o secretário de Segurança Pública, Eduardo Pazenato.
Por enquanto, duas câmeras estão conectadas a lista de 250 foragidos da polícia. Dá pra fazer mais: um HD de 40 giga suporta até cinco milhões de fotografias, mas por enquanto, em Canoas, ainda é um teste.
“Não devo nada, então onde eu vou, quem quiser olhar me viu, quem não quiser não viu e vou em frente”, diz o gesseiro Manoel Pinheiro.
Num teste, feito nos Estados Unidos, mesmo com rosto coberto, o programa identifica três fisionomias semelhantes. Uma delas tem 56% dos pontos parecidos. O suficiente para disparar um alarme.
“Não vamos ter mais um olho para cada câmera. Vamos ter um olho biônico olhando ai bilhões de câmeras e até certo ponto pensando pelo homem. E identificando suspeitos”, fala o gerente de contas estratégicas da ISS, Eduardo Ramos.
Imagine um sistema de câmeras capaz de perceber quando alguém faz algo errado. De modo automático, sem que seja preciso alguém em uma sala de segurança acompanhando tudo em dezenas de monitores.
Pois esse sistema já existe e está de olho em médicos e enfermeiras de um hospital do norte do estado de Nova York, que não autorizou a gente a entrar para mostrar como tudo funciona.
Por isso, a equipe do Jornal da Globo foi até o laboratório onde o dedo-duro eletrônico foi inventado.
Saiba o que acontece na simulação quando um dos cientistas "esquece" de fazer a limpeza obrigatória. "Por favor, lave suas mãos", diz a voz gerada pelo computador.
Não há ninguém observando as imagens. O computador faz tudo sozinho com seus olhos eletrônicos. Assim, é possível ter certeza de que médicos e enfermeiras realizaram direitinho todos os procedimentos.
“Integramos visão eletrônica com outras tecnologias, como inteligência artificial. A câmera só enxerga a cena. Mas a informação, depois, é processada pelo computador. Eu acho que a mesma tecnologia poderá ser usada para muitas outras coisas no futuro”, diz o engenheiro Kunter Akbay.
E se fosse possível ir além?
Em um outro laboratório, a cientista dize ser capaz de decifrar a "linguagem corporal".
Um bracelete com eletrodos armazena e transmite informações captadas na pele das pessoas.
Temperatura, quantidade de suor. Variações quase imperceptíveis, mas que não escapam dos delicados circuitos e o que o computador vê também é importante.
Ao chegar com o rosto perto da câmera do computador, o programa automaticamente cria pontos vermelhos.
São 22 pontos que servem para localizar as sobrancelhas, os olhos, o nariz e a boca e ainda tem essas linhas pretas, que servem para captar o movimento do meu rosto.
Com tudo isso, os criadores do programa dizem que são capazes de descobrir o que sentimos.
Aprovação, reprovação, alegria, tristeza, indiferença. No meio da demonstração, a equipe do Jornal da Globo tenta imaginar como o computador consegue fazer tudo isso tão rapidamente.
Ele percebe que o repórter Flávio Fachel, está pensando. A tecnologia está sendo desenvolvida para a realização de pesquisas online. Um vídeo será enviado para um grupo de pessoas e a própria câmera do computador de cada um vai ser usada para captar as reações dos, digamos assim, entrevistados.
Será possível descobrir que parte do vídeo mais agradou, o que não chamou a atenção, o que causou repulsa ou descontentamento. Tudo sem que ninguém precise precisem preencher nenhum questionário.
Pois então, prepare-se: as câmeras que mostram tudo, de verdade, estão chegando.
Friday, 18 February 2011
Surveillance avec décadence
As gravações, que constituem uma espécie de reality show em estado bruto, servem para alimentar o telejornal e eventualmente como evidência em processo criminal.
As câmeras buscam os acontecimentos, o que leva a crer que o "vigia" estava atento ao que ocorria, mas como "cinegrafista", "espectador" - ou voyeur. O repórter sensacionalista se pergunta "porque eles preferiram filmar em vez de repreender as ações criminosas?"
Monday, 7 February 2011
BEYOND SURVEILLANCE
BEYOND SURVEILLANCE
Artistic strategies against video surveillance.
9 February 2011, 20:00 – Electric Palace Cinema, Hastings
10 March 2011 – Aspex Gallery, Portsmouth
19 March 2011, 16:30 – South Hill Park Cinema, Bracknell (honorary coast town)
Programme of short videos, curated by Manu Luksch and presented by VideoClub, on tour around the South of England. Features works by Paola Barreto, Caspar Below, The Bureau of Inverse Technology, Manu Luksch, Michelle Teran, U.R.A.Filoart, David Valentine, and Yangachi.
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VideoClub
http://www.videoclub.org.uk/
Culture 24
http://www.culture24.org.uk/
Electric Palace, Hastings
http://www.
South Hill Park Cinema, Bracknell
http://www.southhillpark.org.
Aspex, Portsmouth
http://www.aspex.org.uk
Saturday, 8 January 2011
Copy&Paste Silvia Guadagnini
Guarda-chuvas - Intervenção Urbana
A primeira ação
A primeira ação
Edmilson Vasconcelos Terreno Baldio | ||
“... aprender a habitar melhor o mundo, em lugar de pretender construí-lo em função de uma idéia preconcebida de evolução histórica. Em outra palavras, as obras já não se fixam com o objetivo de formar realidades imaginárias ou utópicas, senão que buscam construir modos de existência ou modelos de ação no interior da realidade existente, qualquer que seja a escala escolhida pelo artista para tratar com tal categoria.” (BORRIAUD, 1998) GUARDA-CHUVAS UM PROJETO DE ARTE COLABORATIVA O projeto de arte colaborativa se concretizou através de intervenções urbanas com caráter de arte ativismo. Cada uma das três intervenções consistiu em sair às ruas do centro da cidade carregando guarda-chuvas que continham mensagens sobre liberdade. Essas mensagens foram passadas para o sistema de vigilância da cidade através da mídia guarda-chuva e ao mesmo tempo, essa mídia protegeu os interventores do olhar contínuo das câmeras. Os artistas se posicionaram embaixo das câmeras de vigilância, como estátuas vivas, num “estar e não estar presente” e o registro fotográfico do interventor, mensagem e câmera foi realizado. A escolha do objeto guarda-chuva se deu por ser um utensílio que protege pessoas, assim os interventores foram protegidos do olhar das câmeras, preservando suas identidades, ocultaram sua imagem (o que o sistema atualmente não permite) suas identidades só puderam ser reveladas nas exposições dos registros das intervenções. A proposta foi lançada para dois grupos de artistas de uma forma semi-definida, com um objetivo estabelecido. Houve um espaço para discussão e planejamento das ações em grupo. A partir da análise da definição dos aspectos formais da ação, consigo definir a minha atuaçõo na elaboraçõo do projeto como a de uma artista propositora e até coordenadora do evento. Mas o produto final do projeto, incluindo a escolha das mensagens, a ação nas ruas e os registros fotográficos foram o resultado de uma criaçõo coletiva e de um trabalho em equipe. A avaliação desse resultado é de que a criação coletiva e o trabalho em equipe potencializaram a proposta. A arte caminha cada vez mais para ações conjuntas. Vejo uma real impossibilidade de conseguir um resultado semelhante dessa ação atuando sozinha, o grupo foi fundamental para a execução e o enriquecimento da ação. Criou-se um espaço de relações humanas motivado pelo tema LIBERDADE, que circulou em diversos grupos desde sua proposição, planejamento, ação e exposiçõo. Uma oportunidade que o sistema não abriria, por isso procuro pensá-la como um intervalo no sistema ou como diria Bourriaud um insterstício.
“O interstício é um espaço de relações humanas que, inserindo-se mais ou menos harmoniosa ou abertamente no sistema global, sugere outras possibilidades de troca, diferentes das hegemônicas no dito sistema. Essa é precisamente a natureza da exposição de arte contemporânea no campo do comércio e das representações: cria espaços livres, durações cujos ritmos se op&oatilde;em aos dos que controlam as vidas cotidianas, favorecem um comércio inter-humano diferente do das “zonas de comunicação” que nos são impostas.” (BORRIAUD, 1998) Intervenção em Florianópolis no dia 14/06/2006. Durante as discussões do grupo sobre o projeto, houve uma opção pela simplicidade e facilidade na resolução dos aspectos formais da intervenção. Foi aplicado o conceito de economia, citado por Michel de Certeau, em seu texto De las prácticas cotidianas de oposición: “É um princípio de economia: com o mínimo de forças, obter o máximo de efeitos. Se sabe que assim se define uma estética. A multiplicação de efeitos por meio da diminuição de meios e, por razões diferentes, a regra que organiza a arte de fazer e a arte poética de dizer, pintar ou cantar.” A definição do objeto escolhido foi um dos elementos mais importantes da intervenção: o guarda-chuva, que serviu como instrumento para interpelar o espaço e o contexto urbano de uma cidade. O guarda-chuva foi escolhido, sob o aspecto formal, por sua forma convexa e por possuir uma ampla área para emissão da mensagem e portanto, agiu como uma mídia que emitiu e enviou mensagens ao sistema. Cada guarda-chuva tinha disponível cerca de 1.00 m de diâmetro para inserção do texto. Os guarda-chuvas isolados ou em conjunto criaram aspectos formais interessantes no quadro da forma externa - a cidade. Eles foram adesivados de maneiras diferentes pelos participantes, alguns com letras regulares previamente recortadas e outros com mensagens montadas no dia e local da ação, através de alguns tipos de fitas adesivas. A liberdade na criação e na confecção das mensagens no objeto se originou também numa das discussões do grupo, onde se priorizava a facilidade de participação dos interventores e a rapidez na montagem do objeto. A repetição dos objetos reforçou o caráter visual da intervenção e o grupo de guarda-chuvas gerou um efeito visual mais potente do que se utilizássemos diversos tipos de mídias diferentes. | ||
Foram realizados os seguintes Guarda-chuvas: Título: Guarda-chuvas | ||